Continuando a nossa série de postagens sobre como será o mundo após a pandemia, trazemos mais algumas análises.
Com as economias fragilizadas comenta-se a necessidade de um novo Plano Marshall para ajudar os países fragilizados, visando tentar reaquecer as economias e evitar um caos social. O debate sobre ajuda financeira ("corona bonds") está bastante acirrado na União Européia, conforme já havíamos informado em postagem anterior.
Neste sentido, percebe-se a falta de um líder mundial que possa ser o grande catalisador dessa ajuda financeira, como ocorreu no final da Segunda Guerra Mundial, onde os EUA foram o idealizador e financiador dessa iniciativa, e na atual crise quem se apresentar como o "salvador" da quebradeira, estendo a "mão"para os governos endividados, terá todas as condições para despontar como um futuro líder geopolítico. Ainda mais em que vemos alguns países se isolando. Na ausência dos EUA, poderá ser a China?
É previsto que vários países recorram ao Banco Mundial e ao FMI para ajuda financeira, e para tanto, terão de cumprir as políticas e metas fiscais dessas instituições, que com certeza terão grande impacto no bem-estar das sociedades desses países.
Além disso, existe uma grande possibilidade da fome ser outro flagelo nos países com as economias fragilizadas pelo combate a pandemia. Não podemos esquecer dos conflitos regionais que continuam ocorrendo e que são potencializadores do problema. Sendo assim, isso poderia ser uma oportunidade para o Brasil ser um protagonista, pois, conforme a nossa postagem anterior, o nosso país é estratégico na segurança alimentar. Resta saber se haverá interesse e vontade.
O futuro nos dirá se haverá união e cooperação dos governos dos países desenvolvidos pelo bem mundial, ou se veremos o aumento do isolacionismo e nacionalismo, levando o globo num rumo desconhecido.
Qual cenário proposto pelo blog na postagem número 2 sobre o tema você acha que deve ocorrer? Qual a sua análise?
Seguem alguns vídeos para ajudar na análise (legendas podem ser inseridas):
Nesse vídeo podemos imaginar se os EUA estão começando a enfrentar o problema da fome com os mais pobres, imaginemos a África, Índia e outras regiões:
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